No Dia do Mestre, a Unidade Rio de Janeiro reuniu todos os professores, funcionários e colegiado para um gostoso intercâmbio e café da manhã.

Na ocasião foi refletido sobre a nobre função de educar e da grande responsabilidade que cada um assumiu quando optou por esse trabalho.

“Estes momentos fazem com que o nosso dia a dia seja de constante empenho, alegria e superação. Foi um momento recheado de muita emoção pelo imenso carinho dedicado aos professores”, manifestou uma docente.

Veja uma poesia de Alberto Caeiro que traz uma reflexão sobre essa tema:

“Mestre, meu mestre querido!
Coração do meu corpo intelectual e inteiro! Vida da origem da minha inspiração!
Mestre, que é feito de ti nesta forma de vida? 

Não cuidaste se morrerias, se viverias, nem de ti nem de nada, Alma abstrata e visual até aos ossos,
Atenção maravilhosa ao mundo exterior sempre múltiplo, Refúgio das saudades (…), 

Espírito humano da terra materna,
Flor acima do dilúvio da inteligência subjetiva... 

Se eu, criança das cidades do vale, não sabia respirar?
Por que é que me deste a tua alma se eu não sabia que fazer dela Como quem está carregado de ouro num deserto, 

Ou canta com voz divina entre ruínas?
Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,
Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha? (…)

Deixasses-me ser humano!”